[Infos] Sobre e Contra o Fórum $ocial Mundial F$M! portugues
kÁ
kurruche at sindominio.net
Sun Jan 13 17:34:39 CET 2002
MAIS DO MESMO...
NOVAMENTE AFIRMAMOS: NÃO VAMOS AO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL DE PORTO
ALEGRE!!!
Aqui estamos, mais uma vez, ajudando a semear em palavras/atos o desejo e o
esforço prático de que nossa resistência cotidiana não seja
despotencializada e capturada pelas armadilhas do sistema único do mercado e
do Estado, hoje personificado e materializado pelo poder quase
absoluto das corporações transnacionais e por seus instrumentos decisórios e
executivos em escala mundial.
Este esforço que ora empreendemos pretende dar prosseguimento ao que foi
expresso em uma nota anterior, elaborada conjuntamente,
em janeiro/fevereiro de 2001, pelo Coletivo Acrático Proposta, Coletivo contra
a corrente e Comunidade Piracema. No interior daquela nota eram
indicados os motivos pelos quais esses coletivos não foram ao Fórum Social
Mundial de Porto Alegre, realizado - sob os aplausos dos
capitalistas e sob as luzes de sua mídia - em janeiro de 2001. Muito mais do
que uma continuidade do anterior, este manifesto é resultante da
crítica prática elaborada desde há algum tempo e que, a partir do antagonismo
cotidiano ao sistema capitalista, luta contra as suas leis de
mercado, contra a representação e a passividade.
Se nesse momento novamente nos manifestamos pela não ida ao espetáculo
de Porto Alegre, versão 2002, é também porque a trajetória
histórica de nossas lutas as lutas d at s de baixo demonstra que a
participação em e a legitimação dos espaços construídos pelo inimigo
em nosso meio, só podem servir para desviar nossas melhores energias e
preparar derrotas traumáticas e sistemáticas.
Pois bem... Não fomos e não vamos ao FSM. E não tememos os rótulos que
possam advir dessa atitude. Afinal, sabemos que a
esquerda do capital, obediente e discípula dos valores do mercado e do Estado,
aprendeu a separar, dedurar e classificar ao gosto de suas
ideologias quem, nos movimentos sociais, não reza em suas cartilhas. Mas já
levamos porrada demais e, felizmente, aprendemos que se
misturar com o inimigo é como semear trigo em meio ao joio, ou seja, é
condenar o trigo à asfixia.
FSM 2002
A re-edição do espaço concedido das cúpulas, da recaptura e do falso
diálogo
Mais uma vez, milhares de todos os continentes acorrerão ao FSM:
governos de esquerda, entidades clericais, ONGs, intelectuais,
catedráticos, estudantes, grupelhos ideológicos detentores de toda verdade ou
de humildes meias-verdades, políticos profissionais, sindicalistas,
ou seja, representantes e especialistas de toda espécie; igualmente, gente
desavisada e curiosa, muitos turistas e até mesmo indivíduos e
coletivos revolucionários, organizados ou desorganizados, alguns honestos e de
boas intenções. De fato, o arco-íris perde feio para a infinidade
de cores que vai se estabelecer em Porto Alegre, em fins de janeiro e início
de fevereiro de 2002. Perde feio exatamente ali onde a diversidade de
cores do arco-íris é uma diversidade real, ao passo que o falso arco-íris do
FSM é o inútil arremedo da diversidade que o mercado e os estados
conseguem produzir quando para isso se esforçam.
Mas até já podemos antever os resultados desse espetáculo: a promessa de
lutar contra e em prol de muitas coisas. Lutar contra o
domínio do capital especulativo sobre o produtivo, contra o modelo econômico
excludente (mas nunca contra o próprio capital e seus estados);
reivindicar por mais verbas sociais, pela taxação do capital especulativo,
pela participação popular, cooperação e autogestão local, enfim, por
medidas concretas de incremento da cidadania plena, num esforço em desenvolver
o protagonismo da sociedade civil, ampliar e democratizar
ainda mais os programas e as finalidades das instituições globais de crédito
financeiro para projetos sociais, esforços há muito sugeridos pelos
setores hoje hegemônicos do capital transnacional, através do Banco Mundial,
do Banco Interamericano de Desenvolvimento e outros
instrumentos. Os protagonistas do FSM lutarão por muitas coisas, desde que
pelo bem do estado democrático de direito e por um bom
desenvolvimento capitalista com distribuição de renda e justiça social como
se isso fosse possível sob o domínio mundializado do mercado e
do sistema de estados sempre sem pôr em xeque o próprio desenvolvimento
capitalista.
Num jogo de cartas marcadas, o único protagonista real é quem as dá; @s
demais jogador at s são apenas coadjuvantes que,
conscientes ou ludibriad at s, colorem e ajudam a corroborar a farsa. É desse
modo que o FSM se constitui como um espaço das cúpulas, dos
dirigentes e chefes da sociedade civil burguesa, para os quais a condição de
assalariad@ é o objetivo essencial a ser atingido, desde que com
bom salário e capacidade de consumo. Eis a garantia básica de que haverá
sempre eleitores e bases políticas, sindicais, etc para garantir a
fortaleza e a legitimidade das instituições democráticas e da representação e
o poder que necessariamente elas comportam. O FSM é um
paraíso dos especialistas de esquerda, um exemplar exercício das separações
entre os que pensam e os que fazem, os que falam e os que
assistem e/ou ouvem, os que decidem e os que executam. A passividade que
concede fôlego ao sistema é fortalecida no FSM através de suas
palestras e pequenos arranjos cosméticos, como as oficinas e os acampamentos
que tentam seduzir a juventude e muit at s anticapitalistas.
Estes acabam, no final das contas, envolvid at s como massa manobrada ou, no
máximo, como vanguarda crítica, pois têm seus discursos e
iniciativas autônomas engolidas por uma supremacia oficial que só poderia ser
neutralizada e destruída através de espaços que lhes fossem
antagônicos desde a raiz e em tudo.
Um espetáculo como o FSM é um momento central do sistema, pois tem o
objetivo de forjar um pacto social democrático que ponha
rédeas no movimento contestatório mundial sob as mãos dos fiéis ideólogos e
representantes da esquerda do capital. Como alternativa de
administração do sistema mercantil-estatal, com relativa influência nos meios
sociais de resistência cotidiana, a esquerda do capital procura,
desesperada, recuperar para a ordem as lutas e organizações autônomas d at s de
baixo para enquadrá-las nesse pacto. Desde Seattle e,
principalmente, após as insurreições do Equador, da Bolívia; desde Gênova, e
mais recentemente na insurgência d at s proletarizad at s que vivem
sob e contra o Estado argentino, a esquerda do capital busca desesperadamente
implementar esse projeto de despotencialização e captura da
autonomia. Eis a verdadeira intenção do FSM: colocar a rebeldia sob o domínio
institucional, intenção esta que ultimamente tem tomado mais
fôlego devido ao clima de guerra e anti-terrorismo, fato que exigiria mais
moderação, cautela e sapiência dos movimentos antiglobalização,
segundo os hipócritas ideólogos de plantão.
Não pode haver no FSM lugar para a horizontalidade das relações diretas.
Antes, o FSM credencia-se como espaço de cúpula dos
agentes do capital corruptores das resistências parciais cotidianas. Enquanto
os agentes hegemônicos do FSM estimulam na vida cotidiana as
hierarquias próprias do mundo da mercadoria, as resistências autênticas e as
lutas sociais perdem cada vez mais a capacidade de se
desenvolver como iniciativas autônomas, diretas e solidárias, como uma negação
prática do capital capaz de se contrapor aos ataques diretos ou
sinuosos que este realiza com a finalidade de impedir uma ação coletiva
anti-mercado e anti-Estado.
Da mesma forma que o esforço das demais forças da ordem democrática do
capital, o FSM estabelece, através do falso diálogo,
sutilmente, a conservação das hierarquias. O falso diálogo se dá antes e além
do próprio estabelecimento do FSM, já que a existência de um
espetáculo como o Fórum só é possível a partir do espetáculo cotidianamente
vivido por muitas organizações e lutas de resistência; basta
observarmos como os valores e métodos da ordem estato-mercantil, como a tutela
pelas lideranças, o ativismo, o autoritarismo, o verticalismo
organizativo, o machismo, a homofobia etc. estão arraigadas em várias destas
experiências de resistência. Não podemos falar de relações
diretas, de horizontalidade e de diálogo prático em espaços que não estejam
fundados na socialização direta de experiências efetivas de luta
contra o capital.
Além dos seus promotores, também irão ao Fórum os autoproclamados
revolucionários de várias gradações vanguardistas, dos leninistas
e guevaristas aos troskos e maoístas; ali, irão para espernear, denunciar e
demarcar, buscando obter ganhos à sua posição, depois de terem
devidamente esclarecido, com a ajuda da ideologia revolucionária de suas
bíblias, os iludidos, mas honestos e combativos transeuntes do
FSM. Entretanto, o Fórum precisa ser criticado não essencialmente devido ao
reformismo da esquerda brasileira, de ATTAC & Cia., suas
hegemonias, suas políticas e seus programas burgueses, mas sobretudo porque,
independentemente de quem o coordene ou o conduza, o FSM
é um espaço baseado na sociabilidade burguesa, com suas representações,
separações e passividade, fundado no falso diálogo e na falsa
diversidade e na tolerância próprias do mundo burguês democrático. Como parte
do espetáculo, os grupelhos autoritários candidatos à vanguarda
radicalizada são desde sempre também parte do espírito democrático do Fórum e
não por acaso tão estatistas quanto os seus promotores,
embora em defesa de um suposto estado revolucionário. Todos fazem parte do
espetáculo porque afinal é necessário ao espírito burguês que
haja no Fórum, como no parlamento ou nas entidades sindicais, as oposições, as
vozes radicais dissonantes participando dos momentos
horizontais e, de preferência, juvenis do evento. Afinal, outro mundo é
possível e tanto mais será outro quanto mais colorido for o
espetáculo do espaço consentido de Porto Alegre. Que o mesmo o capital e o
estado seja aquilo que se afirma por baixo desse falsamente
outro, é coisa já dita e sabida...
Por espaços antagônicos aos espaços do sistema único do mercado e do
estado
Há, contudo, diversos compas de luta anticapitalista, que conosco têm
atuado cotidianamente no embate autônomo contra o capital, que
desejam aproveitar a estrutura do Fórum para constituir espaços paralelos ao
FSM a partir dos quais seja possível avançar na interlocução entre
os movimentos e coletivos autônomos e libertários.
A aspiração presente nas convocatórias a esses espaços paralelos,
aspiração de construir espaços autônomos de diálogo e
socialização de experiências, é também a nossa. Tod at s @s anticapitalistas
autônom at s e libertári at s, tod at s aquel at s que construímos
cotidianamente a auto-organização e a luta contra as hierarquias, a começar
pelo combate à hierarquia do trabalho assalariado, pensamos ser
fundamental constituirmos espaços autônomos que materializem, de maneira
autônoma, o diálogo entre as resistências que buscamos efetivar
cotidianamente pela rebeldia dos nossos corpos, mentes, afetos e palavras.
Tod at s nós desse campo anticapitalista e anti-hierárquico
reconhecemos desde o princípio ser o FSM um espaço do capital. Entretanto,
vári at s compas, ainda assim, consideram não haver problemas
em ir até o espaço do Fórum e aproveitá-lo para a constituição de atividades
paralelas, desde que tais atividades mantenham efetivamente o seu
caráter autônomo.
Mas perguntamos: poderá ser autônomo um espaço construído à sombra do
manto dos reis e dos padres? Poderá ser efetivamente
autônomo um espaço construído à sombra do mercado e do Estado? Acreditamos
decididamente que não. A ida ao FSM aproveitando a
estrutura montada pela esquerda do capital compromete a capacidade autônoma de
gerir as lutas por nós instituídas na medida em que nos põe
concretamente a reboque das iniciativas da esquerda do capital. A necessidade
de ir ao Fórum, aproveitando sua estrutura para subvertê-la não é
mais do que a confissão de nossa própria incapacidade de autonomamente
construir espaços de socialização no antagonismo real ao capital.
Só será autônomo, efetivamente, um espaço estabelecido por meios
autônomos, pela decisão e pelo esforço comum de construir e
coordenar espaços de diálogo entre @s que nos movemos, na luta cotidiana, a
partir da insurgência concreta contra o capital e o Estado.
Não é só um problema de método ou de opção. O que está em xeque nessa
conjuntura é a própria possibilidade de avançarmos na
nossa resistência autônoma. Existem hoje condições para que ergamos momentos e
espaços permanentes de diálogo direto e efetivo que sejam
concretamente antagônicos àqueles criados pelo sistema com o objetivo de nos
confundir e de dissimular com cantos de sereia a real intenção
de neutralizar e minar passo a passo nossos esforços de negação ao capital.
Insistir em permanecer a reboque dos esforços da esquerda do
capital e do estado é abrir mão da nossa própria ação autônoma de criar
espaços autônomos de diálogo.
Não acreditamos que esse caminho que propomos seja nem o mais cômodo nem
o mais rápido, muito pelo contrário. Para efetivá-lo,
teremos que nos multiplicar em milhares e milhões, teremos, sobretudo, que
aplicar os nossos melhores esforços em tecer esse diálogo real e
permanente, quebrando a lógica das separações, das disputas, das igrejas. Mas
alguém já aprendeu a nadar sem entrar na água?
Tais espaços de diálogo, devemos construí-los como algo inseparável de
nossas resistências cotidianas contra o mercado e o estado, de
modo que os diálogos das experiências signifiquem a socialização de nossos
esforços práticos, idéias e sentimentos, que partamos aí da nossa
experiência real de luta e não das ideologias. Trata-se, pensamos, de
constituir uma cultura de luta autônoma antagônica à cultura política,
própria da esfera do estado. Dizer-se contra o mercado e o estado e espalhar
aos quatro ventos tal boa nova é fácil, pois podemos dizer tudo o
que queiramos (inclusive no próprio FSM). Difícil e necessário é construir
pela e na experiência prática as tentativas permanentes de tod at s @s
que resistimos de dialogar horizontalmente; difícil e necessário é
desenvolvermos nossas lutas com diversidade, criatividade e autonomia,
adotando cotidianamente atitudes que constituam embrionariamente a sociedade
sem estado nem mercado que queremos para inventar um
mundo radicalmente outro.
Até aqui não fomos capazes de constituir entre nós espaços permanentes
de diálogo que fossem além dos contatos em ações pontuais,
como nos dias de ação global. Os espaços mais demorados de encontro e
discussão que fossem modos de diálogo prático permanentes e
trocas de experiências a partir do diverso que somos, até aqui, não foram
priorizados por nós. Talvez, sequer tenhamos nos dado conta da
importância da construção desses espaços através de meios autônomos. Mas
quando surge uma iniciativa decretada pelo estado como esta do
FSM, muitos correm até ela. Ora, compas, pensamos que já passa da hora de
tornarmos ato aquilo que temos dito: ação direta contra o capital
e o estado é, necessariamente, ação direta CONTRA eles. Ir ao FSM em ônibus
financiados pelo estado é uma negação em ato do que dizemos.
Aproveitar espaços construídos pela esquerda do capital significa utilizar a
sua própria lógica, conforme a qual recomenda-se usar as instituições
para transformá-las. Não estamos, é evidente, dizendo com isso que @s compas
que estão indo ao FSM são, tod at s, à imagem e semelhança
da esquerda do capital, reformistas como ela. O que dizemos é que, a despeito
de nossas boas intenções, ao usar o raciocínio de aproveitar
espaços, entramos num perigoso terreno que é o de abrir mão da autonomia de
nossas lutas. Tesão verdadeiro procura o que deseja e não
simplesmente deseja o que encontra.
Basta que pensemos numa atividade prevista para março deste ano e o modo
como até aqui temos nos relacionado com ela para que
nos demos conta do descaso com que temos tratado a autonomia das nossas lutas:
trata-se do ANTI-BID, primeira manifestação do calendário
da Ação Global dos Povos que acontecerá sob o estado brasileiro, mais
exatamente em Fortaleza entre os dias 7 e 13 de março de 2002, por
ocasião da reunião executiva do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Aproveitar o momento de combate ao BID para estreitarmos o
diálogo e a troca de experiências entre @s vári at s indivíduos e setores
anticapitalistas que vivemos sob o estado brasileiro e em outros países,
construindo junto com a manifestação contra o BID um espaço de troca de
experiências e de diálogo efetivamente autônomo, parece-nos ser
algo fundamental, que deveria estar ocupando as nossas discussões. Ao
contrário, estabelecemos uma separação entre a ação e o encontro,
como se a autonomia que temos para construir a ação direta de combate ao
capital não fosse possível quando se trata de discutir os caminhos
de nossa luta.
Que estranha atração exerce o FSM sobre nós? Será impossível nos
colocarmos a tarefa concreta de construirmos espaços
autônomos? Muit at s nos dirão que não são atividades excludentes e que podemos
participar de ambas ou priorizar o ANTI-BID e ainda assim ir
ao FSM. O que concretamente queremos perguntar às/aos divers at s compas de luta
anticapitalista que pretendem ir ao FSM é: quais são os
esforços que efetivamente foram desenvolvidos até aqui para construir espaços
autônomos de troca de experiências e idéias? Por exemplo, o
Congresso da AGP, em Cochabamba, não mereceu da maior parte de nós um esforço
nem parecido com aquele de construir espaços paralelos
no FSM. Tampouco houve ressonância à proposta de constituir um encontro de
anticapitalistas autônomos que vivem sob o estado brasileiro. Até
quando permaneceremos incapazes de nos pôr a dialogar concretamente,
desenvolvendo para isso os nossos melhores esforços e energias?
Esperamos que em março, em Fortaleza, possamos estar o maior número de
anticapitalistas anti-hierárquicos e que possamos construir
ali, no calor da ação direta, espaços assembleários de discussão da ação e da
luta cotidiana. Esperamos que aquel at s que não possam estar
em Fortaleza, construam suas mobilizações em suas cidades, como nos demais
dias de ação global. Mas, concretamente, pensamos que a ida
ao FSM, além de consistir num profundo equívoco, na medida em que fortalece um
espaço do capital e do estado, significa a confissão de
impotência ou de cegueira quanto à possibilidade de constituirmos, por nossos
próprios meios, o espaço de diálogo na insurgência contra o
capital. Não execramos aquel at s anticapitalistas que, de fato, irão ao FSM,
pois a nossa crítica fundamental é ao espaço ali constituído e ao que
ele significa como despotencializador de valiosos esforços. Apenas lamentamos
que muit at s d at s que lá estarão presentes não poderão ir para
Fortaleza durante o ANTI-BID. Mas a tais revolucionários dizemos: rosa também
se muda do campo para o deserto, de longe também se ama
quem não pode amar de perto (versos tradicionais do sertão do Piauí).
Uma última observação...
Esta nota é um esforço inicial de contraposição ao FSM, esforço ao qual
chamamos que tant at s outr at s compas possam somar-se,
assinando e multiplicando a sua divulgação massiva, antes, durante e após o
FSM.
Um abraço forte!
Janeiro de 2002, sob os sons e as cores da insurreição d at s
proletarizad at s contra o estado argentino
Coletivo Acrático Proposta, (Belo Horizonte), proletarizad at s
contra a corrente, (Fortaleza e anticapitalistas do Rio Grande Sul e
do Ceará, Moésio Rebouças (São Paulo)...
Vivendo sob o Estado brasileiro, e contra o Estado brasileiro!
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